O HUMANITARISMO DE LULA

DO TIJOLAÇO.COM

Diplomacia de Lula pode salvar vida de iraniana

IMENSIDÃO HUMANA: Milhares de pessoas foram ouvir Dilma e Lula em Curitiba, na "Boca Maldita"

Ao discursar hoje à tarde, na Boca Maldita, local tradicional e ponto de encontro de jornalistas, empresários e políticos, em Curitiba, o presidente Lula fez um apelo ao presidente do Irã para que envie ao Brasil a mulher iraniana condenada à morte por apedrejamento. Ela já recebeu 99 chibatas como punição acusada de manter “relacionamento ilícito”, com um homem, como informa a Folha de S. Paulo, em seu site. “Se vale minha amizade com o presidente Ahmadinejad e se a mulher condenada estiver causando incômodo nós a receberemos de bom grado”, reconheceu o presidente, solidário com a campanha internacional em favor da libertação da iraniana.  O presidente já tinha na semana passada pedido ao ministro Celso Amorim que pedisse em nome do governo brasileiro o cancelamento da pena.  Lula sempre teve o cuidado de respeitar a soberania  e as leis dos países, mas como ele disse em Curitiba, “nada justifica  um Estado tirar a vida de alguém.” Lula, ao lado da candidata Dilma e do candidato ao governo do Paraná, Osmar Dias, participou de um comício que reuniu milhares de pessoas no centro da cidade, como informa o site do jornal Gazeta do Povo.

O PARANÁ DO TAMANHO DO BRASIL

Do blog do Esmael Morais

Chapão de Osmar espera eleger 32 deputados estaduais e 18 federais

Pela primeira vez na história ocorreu uma megacoligação no Paraná.

A coordenação de campanha de Osmar Dias, candidato coligação A União Faz o Amanhã (PDT, PMDB, PT, PR, PSC e PCdoB), espera que o chapão eleja 32 deputados estaduais e 18 deputados federais, além, é claro, os dois senadores.

A megacoligação acredita que o efeito Lula e a inédita reunião dos mais fortes partidos, num mesmo palanque, resolverão as eleições no Paraná já no primeiro turno.

A projeção de sucesso nas eleições das bancadas anima a tropa de Osmar, que promete trabalhar redobrado para manter a dianteira.

SUPERANDO AS EXPECTATIVAS

Do blog do Esmael Morais

312 prefeitos no comício de Dilma e Osmar

Dilma Rousseff, candidata do PT à presidência da República, quase foi às lágrimas ontem à noite no Clube Concórdia.

A presença do público superou as expectativas iniciais. 312 prefeitos do Paraná compareceram no evento em apoio às candidaturas de Dilma e Osmar Dias, que disputa o governo do estado.

Dilma disse que viu um momento de vitória na minha caminhada em busca da continuidade do projeto do presidente Lula. Salientou que o Paraná tem uma aliança expressa em pessoas. Uma aliança materializada em Osmar Dias, Rocha Loures, Gleisi Hoffmann e Requião.

Segundo a petista, o governador Orlando Pessuti (PMDB) dá demonstração de grandeza e de clareza do que está em jogo na eleição.

“É um momento baseado na generosidade e na consciência do que o Paraná e o Brasil conquistaram até aqui com a administração do Presidente Lula. É um projeto que conquistou todos os requisitos para ser vitorioso. Com ele o Paraná mostra maturidade e exemplo de conduta política”, disse ela, referindo-se a Pessuti.

Dilma destacou que no Paraná foi feita uma composição política ampla e que Osmar Dias é a pessoa que representa esta unidade.

“Osmar Dias é um homem sensível a um projeto de desenvolvimento do nosso País e do Paraná. Um líder político sério, honesto e digno. Agora é a hora de Osmar. O futuro do Paraná está nas mãos dele”, salientou a candidata à Presidência da República.

Osmar Dias, candidato ao governo do Paraná pela coligação A união faz um novo Amanhã, ressaltou o compromisso com um projeto de Estado.

“Sou candidato ao governo porque mais de 10 milhões de pessoas, 7,5 milhões de eleitores não poderiam ficar sem opção de escolha. Tenho o compromisso de fazer do Paraná o primeiro Estado do País a zerar a pobreza”, afirmou ao ressaltar que irá governar ao lado dos prefeitos.

“Vamos fazer do escritório de representação do Paraná em Brasília um alicerce da execução de projetos para os prefeitos deste Estado. Os prefeitos terão o apoio do governo para que numa parceria concreta possamos construir um Estado ainda melhor. Me orgulho pelo apoio de tantos prefeitos. Com isso o Paraná vai ganhar”, disse.

Ele reafirmou a defesa das empresas públicas e a não-privatização. “Nesta aliança estão os defensores da ampliação da política tributária implantada no Paraná. Quero o compromisso da Dilma com os jovens e com as mulheres deste Estado. O compromisso de ajudar a implantar a Educação em Tempo Integral em todos os municípios paranaenses”, destacou.

SERÁ QUE DESTA VEZ SAI?

Do blog do Esmael Morais

Habemus Papam: Osmar ao governo; Gleisi e Requião ao Senado

22 de Junho de 2010

Osmar definiu-se pelo governo; Requião e Gleisi disputarão o Senado.

O senador Osmar Dias (PDT) vai mesmo disputar o governo do Paraná. A informação foi repassada por deputados federais do PT e do PMDB.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, disse hoje à noite a parlamentares paranaenses que “Osmar está pronto para guerra eleitoral rumo ao Palácio Iguaçu”.

O anúncio oficial do entendimento entre os três partidos deverá ser feito nesta quarta-feira (23), informam fontes petistas e peemedebistas em Brasília.

O ex-governador Roberto Requião (PMDB) e a ex-presidente do PT, Gleisi Hoffmann, estarão juntos no mesmo palanque na disputa pelo Senado.

Caberá ao PMDB indicar o vice de Osmar. O partido tem vários nomes cotados para o cargo, entre eles os deputados federais Rodrigo Rocha Loures e Marcelo Almeida.

A coligação na proporcional ainda não está resolvida, mas a tendência é que seja montado um “chapão” com PMDB, PT e PDT.

REQUIÃO VAI COM DILMA

Via blog do Fábio Campana

No Paraná, Requião diz
já estar ‘acertado’ com Dilma

Sábado, 13 de Março de 2010

Josias de Souza Folha Online

Nesta sexta (12), Lula foi ao Paraná. Com Dilma Rousseff a tiracolo, entregou a primeira etapa das obras da Repar (Refinaria Getúlio Vargas).

Presente à cerimônia, o governador Roberto Requião, pseudocandidato do PMDB à presidência da República, surpreendeu.

Em discurso, Requião evocou a frase de um amigo para dizer algo que foi entendido como uma declaração de apoio a Dilma:

“Nóis tá tudo acertado, nóis se finge de leitão pra poder mamar deitado”.

APRENDER PARA A VIDA

CARAVANA DA ALFABETIZAÇÃO EM CORNÉLIO POCÓPIO

A CIDADE DE URAÍ PARTICIPA COM UMA GRANDE COMITIVA



Caravana da Alfabetização - Desfile pela Av. XV de Novembro - C. Procópio / PR

Milhares de pessoas participaram nesta quinta-feira (12/11/2009) em Cornélio Procópio, da Caravana da Alfabetização e da solenidade de assinatura da Carta-compromisso pela Superação do Analfabetismo no Paraná. O evento reuniu autoridades, diretores, professores, documentadores escolares, pedagogos, agentes mobilizadores, secretários municipais e alfabetizandos.

A Caravana tem como meta envolver a população paranaense junto às ações de alfabetização de jovens, adultos e idosos desenvolvidas pelo Programa Paraná Alfabetizado, possibilitando a divulgação e a ampliação do atendimento nas turmas de alfabetização.

Uraí na Caravana

Alfabetizandos e alfabetizadoras de Uraí no Desfile

A nossa cidade foi brilhantemente representada neste grande evento da educação do Paraná. Contando com o apoio fundamental da Prefeitura Municipal, através da equipe do Departamento de Educação e Cultura de Uraí chefiado pela Prof. Sandra Regina Lunardelli Barichello, que deu todo aporte necessário, mais de 100 pessoas de nosso município participaram da Caravana da Alfabetização e da solenidade de assinatura da Carta-compromisso pela Superação do Analfabetismo.

Alfabetizadora Tereza junto com aluna durante o desfile

Cerca de quarenta alfabetizandos, juntamente com suas alfabetizadoras – as Professoras Leonor, Rose Eliane, Ana Maria, Tereza e Andréia –, a Coordenadora Local do Programa Paraná Alfabetizado, Professora Ivanete Lozano Gregio, e o Documentador Escolar de Uraí, Prof. Leandro Ap. dos Santos desfilaram pela Avenida XV de novembro, entre o Calçadão e o Centro de Eventos.

Diretoras Maria Helena, Tatiane e Marisa no desfile

Também participaram da Caravana o Grupo de “Street Dance – SOS” do Colégio Estadual Prof. Regina Tokano (que fez uma linda apresentação no Centro de Eventos), as Diretoras dos Estabelecimentos Estaduais de Ensino, Prof. Marisa Fernandes O. Silva, Prof. Tatiane Rodrigues Comar e Prof. Maria Helena Simões Bozelli; as Diretoras das Escolas Municipais, Prof. Creuza Doneze Morgado, Prof. Leda Maria Bozelli e Ariadne Passos Geraldo; representantes da Apae de Uraí. O Departamento de Educação e Cultura de Uraí esteve representado pelo Prof. Rogério M. Gonçalves, dando todo suporte para os participantes da caravana.

Grupo de Street Dance "SOS" do C.E. Prof. Regina Tokano

Compareceram ainda ao evento, os vereadores Leonildo Ap. de Moraes, Willian H. Iwai e o presidente da Câmara de Vereadores de Uraí, Ângelo Tarantini Filho, que foi convidado a representar o município de Uraí junto à mesa de autoridades e firmar a Carta-compromisso pela Superação do Analfabetismo.

A mobilização e o compromisso

Solenidade de assinatura da Carta-compromisso

Para realização do evento foram mobilizados todos os dezenove municípios que compõem o NRE de Cornélio Procópio. Sob o comando da Prof. Maria Salete Closs Fonseca, chefe do NRE, a equipe do Núcleo se empenhou arduamente para o sucesso da Caravana da Alfabetização. A Prof. Maria Aparecida dos Santos, Coordenadora do Programa Paraná Alfabetizado do NRE de Cornélio Procópio, que esteve à frente da organização, não escondia sua alegria em ver tantas pessoas engajadas por uma causa tão nobre como esta, a superação do analfabetismo em nosso Estado.

Vice-governador Orlando Pessuti discursando

O Vice-Governador Orlando Pessuti, após fazer a caminhada junto com todos os participantes, abriu, no Centro de Eventos, os discursos da Solenidade de assinatura da Carta-compromisso, salientando o quanto tem sido importante o Programa Paraná Alfabetizado na luta pela superação do analfabetismo em nosso Estado, permitindo a muitos paranaenses novas oportunidades, resgatando milhares de vidas da exclusão social.

Vice-governador Orlando Pessuti, Prof. Maria Salete e Prof. Wagner

Discursaram ainda, o Prof. Wagner R. do Amaral, chefe do Departamento de Diversidade da Seed; o Deputado Estadual Luiz Cláudio Romanelli, líder do governo na Assembléia Legislativa; o vice-presidente da Amunop, Celso Silva; a Prof. Maria Salete Closs Fonseca, Chefe do NRE de C. Procópio; e a Prof. Alayde P. Digiovanni, Superintendente da Educação do Paraná.

Entre os discursos das autoridades houve diversas apresentações dos alfabetizandos do Programa Paraná Alfabetizado, com a declamação de poesias, dança de alunos indígenas, música, e finalizando uma apresentação de “street dance” dos alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Prof. Regina Tokano de Uraí.

 

O Projeto

 

Caravana da Alfabetização

 

 

Este magnífico projeto, denominado Caravana da Alfabetização, é uma ação do Governo do Paraná coordenado pela Secretaria de Estado da Educação, em parceria com Ministério da Educação e programa Brasil Alfabetizado, Associação dos Municípios do Paraná, União dos Dirigentes Municipais de Educação do Paraná, prefeituras municipais e organizações governamentais e da sociedade civil.

Com a participação de todos, poderemos dizer com orgulho, como escrito na Carta-compromisso, que brevemente o Paraná será um território livre de analfabetismo, pondo fim a uma das maiores dívidas sociais que as elites governantes impuseram aos brasileiros.

REQUIÃO FALA À CARTA CAPITAL

Do site Vi o mundo

REQUIÃO: PÓS-LULA É DISFARCE ANTILULISTA

ROBERTO REQUIÃO

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Trechos da entrevista do governador Roberto Requião a Sérgio Lírio, da CartaCapital:

Carta Capital: Peemedebista do Sul defendem a candidatura do senhor a presidência. O senhor toparia?

Roberto Requião: Caso todo o partido tomasse essa decisão, seria uma honra. Já postulei a indicação duas vezes e fui derrotado nas duas ocasiões, pois o PMDB preferiu apoiar outras candidaturas. Mas esse debate interno não me torna diferente. Quero deixar claro que sou e continuo lulista. Acho que o governo Lula trouxe avanços inegáveis na área social. Distribui renda, reduziu as desigualdades. Mas fez uma aliança como grande capital. O Brasil passou a ser administração de forma objetiva pelo Banco Central. Não há ninguém capaz, com esta estrutura, de formular e aplicar um plano de desenvolvimento, uma política trabalhista, um programa agrícola. Continuamos subordinados ao Consenso de Washington, mesmo neste momento em que o mundo assiste á falência do neoliberalismo. Acredito que a adoção de políticas sociais sólidas é um primeiro passo, a preparação para a retomada do desenvolvimento.

[…]

CC: O que um candidato do PMDB poderia oferecer de diferente no atual cenário de polarização entre o PT e o PSDB?

RR: Um projeto de país. O que somos e o que pretendemos ser? Um mercado para o desfrute dos outros ou uma nação para os nossos? Existe alguma diferença essencial entre o empreendimento colonial açucareiro que os portugueses montaram no nordeste brasileiro e o nosso papel de produtores de commodities hoje? mais ainda que diferença isso fez quando os holandeses se apossaram dos engenhos e passaram a comandar o processo de produção? Isso alterou em um átomo a realidade de vida dos brasileiros? Um candidato do PMDB faria a diferença ao apresentar proposta de um projeto nacional, desvinculado dos interesses do capital financeiro, das grandes corporações transnacionais, desse capitalismo pantagruélico, devorador de vidas, de nergia, de sonhos, de dignidade. Se vejo no meio de tal polarização PT-PSDB o Henrique Meirelles e toda aquela gente do Banco Central, não percebo qualquer divergência. Ao contrário, vejo um traço de união. Estabilidade, preservar os fundamentos macroeconômicos ..que os diferencia? Onde a polarização? São notáveis os avanços que o Presidente Lula impulsionou. No entanto, não podemos ficar presos ao papel de produtores de grãos e minérios para a exportação. Chegou a hora da construção de um projeto nacional que consolide a inclusão de milhões de brasileiros que o presidente Lula trouxe á mesa. Do contrário, logo, logo estarão de novo disputando restos. Pior ainda: vejo gente defender, sem qualquer constrangimento, a diminuição das ações de inclusão e de solidariedade, argumentando que “essa gente já comeu o que basta e “é hora de “cuidar do Brasil”. Quer dizer, retomar as privatizações, desregulamentar as relações trabalhistas, e aquela “modernização” todas dos anos FHC.

[…]

CC: Que avanços o governo Lula não fez e que precisam ser feitos pelo próximo presidente?

RR: Quem ousaria negar avanços do governo Lula na área social? Quem ousaria negar a ele o grande mérito de ter trazido ao convívio da civilização, da modernidade, da contemporaneidade, dezenas de milhões de brasileiros? Pessoas com um prato de comida á mesa, apresentadas a um pedaço de carne, com dentes, com luz e água encanada em suas casas, calçadas, vestidas, lendo e escrevendo, freqüentando uma faculdade, morando com certa decência. Como negar esse extraordinário trabalho de inclusão? Foi tão significante esse avanço que tem gente torcendo o nariz, com saudade do cativeiro, disfarçando todo o preconceito de classe com aqueles surrados argumentos de sempre, aquelas histórias de ensinar a pescar em vez de dar o peixe. Depois de 500 anos, os pobres aproximaram-se da mesa e eles querem enxotá-los. Para que essa conquista se consolide e não haja retrocesso, temos de avançar com um projeto de nação, desvinculado dos interesses do mercado financeiro, do grande capital. Precisamos entender que o nosso destino se opõe, diverge em essência da globalização neoliberal. Precisamos entender que as políticas sociais hoje vigentes têm vida curta, um vôo de galinha, sem mudanças estruturais que redirecione o País.

CC: Seria, para recorrer a uma imagem cara ao governador mineiro, Aécio Neves, um programa pós-Lula?

RR: Não. Essa ideia do pós-Lula é um disfarce do antitulismo. O que os tucanos querem é voltar ao que havia antes a predominância do Banco Central sem as políticas sociais.

CC: O Lula tenta fazer de 2010 uma disputa plebiscitária…

RR: Com o Ciro Gomes, a Marina Silva e a Heloisa Helena na parada não será possível. O Lula não poderá dizer, por exemplo, que o Ciro, com enormes serviços prestadores a seu governo, virou de repente um antipetista.

CC: O que o senhor acha da candidatura Ciro?

RR: Ela embaralharia o cenário. Faria o Serra baixar de 30%, o que provavelmente levaria o governador de São Paulo a desistir da disputa.